domingo, 8 de novembro de 2015

Não sou descendente de escravo...


Sim de escravizados

Meu povo não nasceu pobre...
Somos nobres ... filhos de
reis...
rainhas...
Deuses e Guerreiros ...


Vivíamos na terra dos Orixás
Onde o Rei era Xangô
E o protetor Ogum
Preferido de Iansã rainha de Xangô

Oxum dava vida aos rios e
Oxumaré trazia a chuva e a fartura a terra

Iemanjá de olhos triste contemplava o mar
Exu aponta um ponto preto no oceano e rindo anuncia...
Homem...branco

A terra tremeu ao som do machado de xangô
O céu escureceu quando caiu o ultimo raio de iansã
Triste ao ver a espada de ogum tombar ao chão
e o negro conduzido ao navio negreiro
Oxum mãe amorosa acompanha os negros acorrentados e os rios sem sua senhora secam...
Oxumaré não suporta a partida da deusa e a segue restando a África... fome
Que sem o Orixá da fartura torna campo sem trigo...mesa sem pão...

Não sou descendente de escravo...
Sim de escravizados





Tudo ao seu tempo...

Se olhares a roseira no Outono verás um arvoredo de espinhos...mas se olhares na Primavera verás a beleza sublime em flor...moral da histó...